A Barreira do Inferno é o nome do Centro de
Lançamento da Barreira do Inferno organizado
pela Força Aérea Brasileira para lançamentos de foguetes. Fundada em 12 de
outubro de 1965, se tornou a primeira
base aérea de foguetes da América do Sul e fica no município de Parnamirim,
região Metropolitana de Natal e próximo da estrada que leva para algumas praias
do Litoral Sul. Nela se concentram operações de lançamento de foguetes de
pequeno e de médio porte.
O nome surgiu pelos pescadores da região, em
razão de observarem o reflexo do sol nas falésias da base, vermelhas como fogo,
sempre que retornavam do mar ao entardecer.
O local foi escolhido por ser próximo do equador
magnético, baixo índice pluviométrico, grande área de impacto representado pelo
oceano e condições de ventos predominantemente favoráveis. A faixa de praia da
base, por estar protegida do acesso do público externo, tornou-se uma
importante área de reprodução de tartarugas marinhas, sob a supervisão do
Projeto Tamar, desde 2005.
As desovas nas praias da área da Base são
monitoradas pelo projeto, com a cooperação dos militares. Por permanecerem
isoladas e protegidas, em escuridão total durante a noite, constitui-se assim
em um perfeito refúgio para as tartarugas desovarem.
As atuais atividades da base são o rastreamento
do veículo lançador Ariane, em conjunto com o Centro Espacial Francês a
partir de um acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA) e continuação
dos testes e experimentos de interesse do Comando da Aeronáutica.
Além disso, o local é usado para experimentos da
Marinha e do Exército Brasileiro e venda de serviço de lançamentos e
rastreamentos de de foguetes suborbitais para organizações nacionais e
estrangeiras, colocando os meios operacionais à disposição da comunidade
científica internacional para a realização de operações espaciais, em especial
aquelas relacionadas com a pesquisa e o monitoramento do meio ambiente,
principalmente através da observação da atmosfera.
Lá também existe o Centro de Cultura e
Informações Turísticas (CCEIT), quer preserva a história e o patrimônio da
Barreira, e, possibilita visitas gratuitas, previamente agendadas aos
visitantes e turistas, a fim de tornar público a sua missão e atividades
desenvolvidas. É possível visualizar o acervo, que contém peças originais e
réplicas dos foguetes ali lançados e radares meteorológicos.
FONTE INTERNET
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